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O novo Axor encerra 2025 como um dos principais destaques da Mercedes-Benz. A procura acima do esperado surpreendeu até mesmo a fabricante, que precisou reorganizar sua produção para atender aos pedidos. Dessa forma, a marca informa que conseguiu atender parte da demanda. Sobretudo a de fim de ano. Porém, quem pedir uma unidade do modelo agora, vai recebe-lo só em 2026.

Segundo Jefferson Ferrarez, vice-presidente de marketing vendas e pós-vendas da Mercedes-Benz Caminhões, o volume de pedidos do Axor superou em cerca de 15% as projeções da marca para o ano. “Esperávamos um bom desempenho, por ser um produto novo. Com isso, o Axor mostrou força no momento em que o mercado mais pedia racionalidade e eficiência”, afirmou.

Equilíbrio entre custo e desempenho

Enquanto o setor enfrenta retração em razão dos juros elevados e do crédito restrito, o Axor encontrou espaço graças ao custo operacional competitivo. O modelo foi atualizado para atender ao padrão Euro 6, com novos sistemas de pós-tratamento e calibrações de motor que melhoram a eficiência sem comprometer a durabilidade, característica valorizada por transportadores que atuam em rotas de longas distâncias.

Além disso, o caminhão manteve o foco em simplicidade de manutenção e disponibilidade operacional. Ou seja, pontos que continuam sendo diferenciais da linha frente aos modelos mais sofisticados da marca, como o Actros. “O Axor conversa diretamente com o cliente que quer produtividade, mas com controle total dos custos”, ressaltou Ferrarez.

Produção ajustada à nova realidade

A planta de São Bernardo do Campo (SP) vem passando por ajustes para adequar o ritmo de fabricação à nova realidade de mercado. No entanto, a Mercedes-Benz opera com volumes mais precisos, priorizando modelos de maior giro, enquanto calibra a produção de acordo com a demanda real.

Linha estratégica e futuro da gama pesada

O sucesso da nova linha reforça o papel do Axor como elo intermediário entre o Actros, mais tecnológico e conectado, e os caminhões Accelo e Atego, voltados a operações médias e regionais. No portfólio da Mercedes-Benz, ele permanece como o cavalo-mecânico ideal para quem busca baixo custo por tonelada transportada e alta confiabilidade em operações rodoviárias.

Fonte: Portal O Carreteiro

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