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Compliance na logística: como alinhar eficiência e conformidade legal

A logística moderna enfrenta um duplo desafio: ser eficiente e, ao mesmo tempo, cumprir rigorosamente normas legais, regulatórias e contratuais. O caminho para equilibrar custo, velocidade e conformidade chama-se compliance logístico.

Mais do que evitar multas, compliance bem estruturado gera confiança no mercado, atrai clientes e reduz riscos — incluindo fraudes, acidentes e problemas ambientais.


O que é compliance na logística

“Compliance” significa agir em conformidade com a lei, normas do setor e políticas internas. No transporte e na logística, abrange:

  • Legislação trabalhista e de transporte rodoviário (CLT, ANTT, tacógrafo, jornada).

  • Regras fiscais e tributárias (CT-e, MDF-e, notas fiscais eletrônicas, recolhimento de tributos).

  • Normas ambientais (emissões, destinação de resíduos, cumprimento de metas ESG).

  • Políticas anticorrupção e antifraude (LGPD, compliance financeiro, integridade em licitações).


Benefícios diretos de um programa de compliance logístico

  • Redução de riscos: multas, passivos trabalhistas e tributários.

  • Eficiência operacional: processos padronizados e mais transparentes.

  • Reputação sólida: clientes e parceiros confiam em empresas que operam de forma íntegra.

  • Competitividade: cada vez mais embarcadores exigem políticas de compliance no processo de homologação de transportadoras.

  • Alinhamento ESG: sustentabilidade, segurança e ética fortalecem a governança corporativa.


Pilares do compliance na logística

1) conformidade regulatória

Manter atualizado o cadastro no RNTRC (ANTT), documentos fiscais eletrônicos (CT-e, MDF-e) e licenças ambientais.

2) compliance trabalhista e de segurança

Controle da jornada de motoristas, respeito ao descanso obrigatório, uso de EPI e treinamentos regulares.

3) gestão tributária

Emitir corretamente CT-e e NF-e, recolher tributos e manter arquivos digitais organizados para auditoria.

4) compliance ambiental

Monitorar a pegada de carbono, seguir resoluções da ANP sobre combustíveis e adotar práticas de logística reversa.

5) proteção de dados (LGPD)

Garantir que dados de motoristas, clientes e fornecedores sejam tratados com base legal, segurança da informação e consentimento adequado.

6) prevenção a fraudes e corrupção

Políticas internas de call-back para troca de contas bancárias, due diligence de parceiros, auditorias e canal de denúncias.


Como alinhar compliance e eficiência

  1. Automatize rotinas: uso de TMS/ERP para emissão de documentos, gestão de SLA e integração fiscal.

  2. Centralize dados: evitar dispersão de informações em planilhas isoladas.

  3. Crie trilha de auditoria digital: cada transação com transportadora ou embarcador deve ficar registrada.

  4. Treine equipes: motoristas, fiscais de pátio e área financeira precisam conhecer protocolos.

  5. Monitore fornecedores: só contratar transportadoras com RNTRC válido, apólice em dia e compliance fiscal.

  6. Use plataformas confiáveis: soluções como o Transvias conectam embarcadores e transportadoras de forma segura, com contratos claros, documentos organizados e histórico de interações.


Exemplos práticos de compliance eficiente

  • Check digital de documentos no embarque: CNH, CRLV, RNTRC, apólice de seguro.

  • Automatização de CT-e e MDF-e via TMS integrado.

  • POD digital (prova de entrega) para acelerar faturamento e evitar litígios.

  • Dashboard ESG com consumo de combustível, emissões e reciclagem de embalagens.


Checklist rápido de compliance logístico


Conclusão

Compliance na logística não é obstáculo, é vantagem competitiva.
Ao alinhar conformidade legal com eficiência operacional, empresas reduzem riscos, ganham reputação e conquistam clientes exigentes. O segredo é investir em processos digitais, treinamentos e plataformas seguras que simplificam o dia a dia sem abrir mão da legalidade.

Fonte: Transvias.com.br

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