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EBA - Empresa Brasileira de Armazenamento, Redex e Operações Logísticas
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No ano passado, somente o estado de São Paulo concentrou 47,6% dos roubos, segundo relatório da nstech; cargas fracionadas e produtos alimentícios são apontados como o foco dos criminosos

Por Christian Presa


Já no Nordeste, o número de ocorrências cresceu 37% em relação à 2021 (Foto: iStock)

Baixa na taxa de roubo de cargas no Sudeste em 2022. Segundo a “Análise anual de roubo de cargas nstech”, o número de ocorrências na região registrou queda de 7% em relação a 2021. Os dados são referentes às operações monitoradas pela BRK, Buonny e Opentech, gerenciadoras de risco da plataforma nstech.

Apesar da queda, o Sudeste ainda é líder nesse tipo de crime: o relatório estimou que 75% dos roubos de cargas no Brasil são registrados em um dos quatro estados da região. Em relação aos estados, São Paulo concentrou 47,6% dos prejuízos por roubos – quase três vezes mais que o Rio de Janeiro (2º colocado), que registrou 18%.

No Nordeste, o número de ocorrências cresceu em 2022. Segundo o relatório, a região teve alta de 37% em relação ao ano anterior, com os estados da Bahia e Pernambuco registrando crescimento superior a 80% e 100% no roubo de cargas, respectivamente.

Em termos gerais, o relatório da nstech destacou que o foco dos criminosos está nas cargas fracionadas e nos produtos alimentícios. Outros segmentos considerados vulneráveis são agronegócio, bebidas, cigarros e eletroeletrônicos. Para conferir os dados na íntegra, basta acessar o site oficial da “Análise anual de roubo de cargas nstech”.

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“Tendo em vista que acompanhamos os dados através dos nossos BI’s em tempo real, eu diria que não tivemos grandes surpresas. Houve a confirmação das tendências que viemos apontando nos relatórios trimestrais que disponibilizamos para o mercado ao longo de 2022”, pontuou o VP de Inteligência e Relacionamento de Mercado da nstech, Mauricio Ferreira.

Nesse sentido, o executivo reforçou a relevância da transformação de dados em inteligência preditiva. “Não existe um único setor da economia em que dados e informações não sejam cruciais para o negócio. O mercado de logística e seguros é extremamente carente no que concerne à informação de roubo de cargas. Então, ao disponibilizarmos esses dados, entendo que estamos auxiliando todo o ecossistema da logística e seguros do Brasil a atuar preventivamente, permitindo a redução do roubo de cargas.”

No caso das gerenciadoras de risco – cujos dados foram utilizados para a geração do relatório anual –, Ferreira declarou que houve uma média de 63,5% de sinistros evitados ou recuperados em 2022. “Na nstech, damos visibilidade estratégica em real time para as empresas de GR do nosso ecossistema. Temos comitês semanais de gestão e inteligência, nos quais analisamos de maneira detalhada esses dados. Realizamos benchmark e saímos com planos de ações claros e robustos para cada segmento específico, permitindo uma gestão realmente preditiva.”

De acordo com a NTC&Logística, estima-se que os prejuízos causados por roubo de cargas ultrapassem os R$ 2 bilhões por ano. Para este ano, a nstech desenvolverá ações e iniciativas com foco em segurança nas estradas. “Vamos engajar a iniciativa privada, entidades de classe e os órgãos públicos. Desta forma, acredito que, no que concerne à prevenção ao roubo de cargas, o relatório ajuda a direcionar e priorizar os locais de maior incidência, garantindo uma maior efetividade nas ações que serão realizadas”, enfatizou Mauricio Ferreira.

Fonte: Mundo Logística

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