
Melhorar a mobilidade urbana nos municípios brasileiros significa melhorar o bem-estar da população em geral, bem como tornar a economia mais inclusiva e dinâmica, sendo um vetor de crescimento produtivo.
Por essa importância, os governos federal, estaduais e municipais devem orientar ações prioritárias para soluções da mobilidade urbana nacional.
A publicação “O transporte move o Brasil – Propostas da CNT ao país”, entregue aos candidatos à Presidência da República nas eleições deste ano, mostra que, se por um lado existe uma demanda importante em busca de expansão e maior qualidade dos sistemas de transporte urbano, por outro, as empresas operadoras tem sofrido em termos de sustentabilidade financeira e ampliação da oferta desses serviços, em especial frente aos impactos recentes da covid-19.
Por promover a conectividade entre diversos setores e agentes econômicos, viabilizar a mobilidade de pessoas, insumos e bens e ampliar o acesso a mercados, o transporte é um dos pilares da economia.
A CNT defende que a formulação de políticas públicas deve incentivar: a redução da dependência do setor transportador por combustíveis fósseis; a descarbonização do setor; o aproveitamento dos potenciais intrínsecos de cada modalidade de transporte e o maior equilíbrio de participação dos diferentes modais na matriz nacional.
A migração de parte do volume transportado de cargas para modais menos poluentes contribui para a redução do consumo energético, dos impactos ambientais e dos custos logísticos. Mitigar os impactos ambientais causados pela atividade de transporte é tema prioritário para a Confederação
A CNT estima que a necessidade imediata de recursos para investimentos em projetos prioritários em todos os modais, mobilidade urbana e terminais alcance R$ 865 bilhões.
Uma infraestrutura de transporte moderna, interligada, planejada e que atenda às demandas do país é imprescindível para o incremento da produtividade e da competitividade das empresas e para o bem-estar da população.
A CNT destaca seu apoio para o estabelecimento de outros marcos jurídicos, como a aprovação do PL 3.278/2021, que estabelece o Marco da Mobilidade Urbana; do PLC 75/2018, que institui o Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Carga; a elaboração de normativo da “BR dos Rios”; e a regulamentação do operador logístico, respeitadas as peculiaridades do transporte rodoviário de cargas e as normas já estabelecidas pela lei nº 11.442/2007.
Leia também: Benefícios gerados pela tecnologia de recapagem de pneus e co-friendly
Fonte: CNT
Foto: Divulgação
Portal Estrada – Negócios em Transporte & Logística
Fonte: Portal Estrada